Faltam profissionais para a análise de dados para a Internet das coisas no Brasil, adverte o consultor e especialista em TIC, Eduardo Prado. "Esse é uma área muito nova. Exige conhecimento e conclamo os diversos entes desse ecossistema discutam essa questão. Os projetos de big data são pequenos e, acredito, muito que isso acontece em função da ausência de especialistas", frisou o especialista, que participou da 15ª Rio Wireless, realizada nos dias 06 e 07 de maio.
O profissional de análise de dados exige conhecimento básico em matemática, estatística e linguagem de programação, avisa ainda Eduardo Prado. Na área de saúde, por exemplo, nos Estados Unidos, há cursos de doutrados para a formação do bioestatístico, que é o especialista direcionado para a análise de dados na saúde, um dos segmentos mais demandantes do big data.
Para Prado, "o big data vai virar o mundo de cabeça pra baixo e a Internet das coisas. A indústria nos próximos 10 anos será muito diferente e a hora de mudar é agora". No Brasil, a Internet das coisas ainda engatinha. "Ainda não vi uma liga. Os grupos ainda não se juntaram. O ecossistema precisa se formar melhor".