Com queda de 12,2%, eletroeletrônicos derrubam empregos
O emprego industrial voltou a cair em fevereiro, recuando 4,5% sobre o mesmo mês do ano passado. O ritmo descendente não é exatamente novo, uma vez que começou ainda em outubro de 2013, mas de acordo com o resultado mais recente do IBGE atingiu os 18 ramos industriais pesquisados. E a principal queda se deu na fabricação de eletroeletrônicos e aparelhos de comunicação: recuou de 12,2% sobre fevereiro de 2014
“Esses resultados refletem, especialmente, a diminuição de ritmo que marca a produção industrial desde o último trimestre de 2013, com redução de 7,9% desde outubro de 2013. Nesse mesmo período, o total do pessoal ocupado e do número de horas pagas também mostraram perdas: de -5,0% e de -5,6%, respectivamente”, diz o IBGE.
Segundo o Instituto, nessa comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 4,5% em fevereiro de 2015, “com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-8,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,2%), produtos de metal (-9,4%), outros produtos da indústria de transformação (-8,5%), máquinas e equipamentos (-4,6%), calçados e couro (-7,1%), alimentos e bebidas (-1,3%), vestuário (-3,9%), metalurgia básica (-6,0%) e papel e gráfica (-3,0%)”.
Considerando-se fevereiro sobre janeiro, a queda foi de 0,5%. E no índice acumulado para o primeiro bimestre, o total do pessoal ocupado na indústria recuou 4,3%, em linha com a queda de 4,4% verificada no último trimestre do ano passado.
Nesse último caso, os números acompanham a comparação com fevereiro de 2014, tendo como contribuições negativas mais relevantes transporte (-8,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,8%), produtos de metal (-8,8%), outros produtos da indústria de transformação (-8,3%), máquinas e equipamentos (-4,5%), calçados e couro (-7,0%), alimentos e bebidas (-1,3%), vestuário (-3,8%), metalurgia básica (-6,0%) e papel e gráfica (-3,2%). A atividade de produtos químicos (0,0%) foi única que não assinalou queda no índice acumulado no ano.