Fitbit surpreende na estreia na Bolsa de Nova York e movimenta cerca de R$ 740 milhões
A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Fitbit, fabricante de dispositivos para monitoramento de saúde e condicionamento físico, surpreendeu o mercado, com as ações abrindo o pregão na Bolsa de Nova York, na quinta-feira, 18, negociadas a US$ 30,40, valor 52% acima do seu preço inicial de US$ 20 — a faixa indicada pelos coordenadores.
No decorrer do dia, os papéis da empresa atingiram o pico de US$ 31,90 e encerraram o dia cotados a US$ 29,68, alta de 48%. No after-hours trading — negociação após o fechamento da bolsa —, as ações tiveram ligeira elevação, para US$ 29,93.
Mais de 40 milhões de ações da Fitbit foram negociadas (sob o símbolo FIT) e o preço ficou acima, inclusive, de empresas tradicionais que compõem o índice Standard & Poor's 500, como a Legg Mason, Gamestop e Pitney Bowes. Isso também coloca a empresa no caminho ficar entre as cinco estréias top do ano em dimensão de negócios, de acordo com a Renaissance Capital.
O IPO, no qual a empresa levantou cerca de US$ 740 milhões — a previsão era obter até US$ 478 milhões — ocorreu no mesmo dia em que o índice Dow Jones subiu cerca de 200 pontos, e a Nasdaq quebrou seu recorde de todos os tempos nos seus 15 anos de existência.
O diretor financeiro (CFO) da Fitbit, Bill Zerella, disse estar bastante feliz com a recepção que a empresa recebeu em Wall Street. "Estamos muito animados com o resultado, após oito anos de esforço", disse em entrevista ao USA Today.
Nesta sexta-feira, 19, as ações da Fitbit abriram cotadas a US$ 31,18, chegaram a atingir US$ 33,95, e fecharam o pregão negociadas a US$ 32,50, alta de 9,5%. No after-hours trading, os papéis alcançaram US$ 33,95, elevação de 14,39%.