Para concretizar a projeção de atingir 50 bilhões de dispositivos conectados em 2020, a Internet das Coisas (IoT) precisará, antes de tudo, se fazer entender. Para tanto, a União Internacional de Telecomunicações (UIT) anunciou nesta quarta-feira, 10, na Suíça, que estabeleceu um grupo de estudo ITU-T para tratar da padronização de requerimentos da IoT com foco inicial em aplicações para cidades inteligentes.
O ITU-T será responsável pela padronização que permitirá o desenvolvimento coordenado das tecnologias da IoT, incluindo comunicações máquina-a-máquina (M2M) e redes de sensores ubíquos. Em comunicado, a entidade afirmou que um ponto chave para o estudo será a criação de padrões para arquiteturas fim-a-fim para mecanismos com interoperabilidade entre dispositivos de diferentes indústrias e verticais.
A UIT diz que o grupo de estudos será formado por uma diversidade de stakeholders e que a meta é promover a primeira reunião inaugural em Cingapura. A entidade vai utilizar para o processo de padronização internacional a experiência de um piloto de dois anos (iniciado em maio) em Dubai, nos Emirados Árabes, que foi a primeira cidade a utilizar indicadores-chave de desempenho desenvolvidos pelo ITU-T Focus Group on Smart Sustainable Cities (FG-SSC).