Cidades inteligentes brasileiras no foco da Huawei
A Huawei está ampliando suas apostas no mercado brasileiro de cidades inteligentes. A empresa fechou uma parceria com a Hexagon, fornecedora de sistemas de metrologia, design e soluções de visualização, para ampliar seu ecossistema de soluções no país.
A gigante chinesa realizou evento em São Paulo, para discutir o assunto, onde divulgou estudo encomendado por ela à IDC, denominado “Como as Cidades Inteligentes melhoram a vida do cidadão?”.
A parceria com a Hexagon tem o propósito de um trabalho conjunto na integração de infraestrutura de serviços relacionada à segurança pública, incluindo monitoramento de vias públicas, câmeras, soluções para a polícia e bombeiros, gestão de tráfego e melhoria na rede para atender as demandas na cidade.
O estudo realizado pela Huawei teve como foco entender o mercado brasileiro de cidades inteligentes para conscientizar os responsáveis por políticas públicas que o uso da tecnologia é a força motriz para melhorar os aspectos socioeconômicos de uma sociedade. A IDC realizou entrevistas com operadoras de telecomunicações, forças policiais, prefeituras e provedoras de soluções para centros de comando e controle.
“Por meio de nossos estudos e entrevistas, pudemos constatar que existem muitas aplicações possíveis para se desenvolver uma cidade inteligente. Com elas em prática, certamente a sociedade será beneficiada”, afirmou João Paulo Bruder, gerente de pesquisas da IDC Brasil.
“A megatendência de construção de cidades inteligentes vai impulsionar o desenvolvimento urbano. Os governos de todo o mundo querem cidades inteligentes para permitir uma gestão eficiente, operações confiáveis, serviços convenientes e crescimento econômico ambientalmente saudável. Como líder em soluções inovadoras de TIC, acreditamos que, em parceria com especialistas como os da IDC, o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre Cidades Inteligentes ajude o mercado a entender a necessidade dos clientes para desenvolver cidades mais seguras e conectadas. ”, explicou Pan Chulin, Presidente SSAR da Huawei Enterprise.
O estudo revela o funcionamento e aplicações tecnológicas que uma cidade deve possuir para se tornar inteligente e os avanços que a categoria já fez na área. Uma Cidade Inteligente provê mais segurança para os cidadãos por meio da utilização de câmeras de segurança para monitoramento de vias públicas, do trânsito, da meteorologia, do consumo de água e energia elétrica e até mesmo da iluminação pública, notificando quando uma luz de determinada rua está queimada ou com problemas, por exemplo. “Temos o compromisso de desenvolver toda a infraestrutura para ajudar as cidades a se tornarem inteligentes, acesso a conexão com a internet, que além de ser essencial para uma Cidade Inteligente, também pode impactar positivamente no PIB de todo um país, como já divulgamos no nosso Índice Global de Conectividade 2015, até aplicações mais complexas como implementação de câmeras e sensores para o monitoramento inteligente em tempo real”, completou.
De acordo com o levantamento, a conectividade é base para os projetos de cidades digitais e as tecnologias de armazenamento alavancam benefícios para essas localidades. No desenho das redes, a flexibilidade é imperativo e a conectividade disposta tem de ser configurável. Parcerias com desenvolvedores de aplicativos e sistemas são fundamentais. Projetos de cidades inteligentes são de porte muito grande e demandam conhecimentos avançados sobre muitos mercados e nichos específicos, de maneira que, independentemente do tamanho e da experiência do fornecedor, é impossível possuir sozinho conhecimento adequado, capacidade de implantação e experiência de gestão do sistema como um todo. Parceiros e provedores maduros já perceberam essa realidade e se aliaram a outras empresas, visando melhorar sua proposta de valor e capacidade de entrega.
O uso de tecnologia traz muitos benefícios, especialmente melhores índices operacionais e a consequente redução de custo oriunda dessa melhoria, e maior assertividade nas ações públicas de curto prazo. O estudo conclui que uma cidade não se torna inteligente de repente. O mais importante é que exista um planejamento de longo prazo aliado a ações de curto prazo, contemplando as iniciativas de cidades inteligentes que discutimos e que suporte aplicações futuras.
Independente da origem do orçamento, o correto planejamento e implementação do modelo de cidade inteligente gera uma redução nos gastos da administração pública e do cidadão.
A Huawei já forneceu soluções para mais de 60 cidades inteligentes em mais de 20 países. Nessa área, já firmou parcerias com mais de 1.100 fornecedores e uniu-se com mais de 800 parceiros de serviços e integradores, além de 4.300 canais parceiros.